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EVERYTHING IMAGINABLE CAN BE DREAMED...
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Marcus Vinícius

2012

Série Fotográfica (10 imagens) e Vídeo

 

 

Artista: Marcus Vinícius 

Direção: Marcus Vinícius e Diego Stickar 

Imagens e edição: Diego Stickar 

Figurinos: Fernando More 

Maquiagem: Jose Herrera 

Registro Fotográfico: Federico Feliziani 

Assistente: Josefina Muslera 

 

Action Art Now, OUI Performance 

Buenos Aires, Argentina 

Sinopse: 

Uma história. Uma história sombria. Uma história sobre mim, sobre meu mundo. Buscar um lugar inventado, terra desconhecida, fora do mapa. Trabalho inspirado na cidade de Ipazia, do livro "As cidades invisíveis", de Italo Calvino.

Agradecimentos:

Centro Cultural España Buenos Aires, Ricardo Ramón Jarne, Wustavo Quiroga, Salvador Ramón, Federico Napiarkorvski, Lucila Bodelón, Bruno Monteiro, Victoria Gray & Nathan Walker e OUI Performance. Action Art Now é apoiado pela National Lottery through Arts Council England and CCEBA - Centro Cultural España Buenos Aires.

"Gostaria que existissem lugares estáveis, imóveis, intangíveis, intocados e quase intocáveis, imexíveis, enraizados. Lugares que servissem de referência, de ponto de partida, de forças: Minha terra natal, o berço de minha família, a casa onde teria nascido, a árvore que eu teria visto crescer (que meu pai teria plantado no dia de meu nascimento), o sótão de minha infância repleto de recordações intactas... Lugares assim não existem, e é porque eles não existem que o espaço se torna questão, deixa de ser evidência, deixa de ser incorporado, deixa de ser apropriado. O espaço é uma dúvida: é preciso sem parar marcá-lo, designá-lo; ele não é jamais meu, ele não me é nunca dado, é preciso que eu faça a conquista". (Georges Perec, "Espéces d’espaces")

 

“O lugar vago, errante, muitas vezes mais rápido e mais sensível que o corpo, e que a própria cabeça; atraído, rejeitado, voando como uma mosca e fixando-se nela; ávido de formas, de encontrar caminhos, de unir objetos separados; parte móvel de o corpo menos móvel; ora submisso a toda atração, ora apegado ao ser e em relação a ele, viaja pelo mundo e ora se perde em um objeto, e se recupera escapando." (Paul Valéry) 

 

“Eu sou exatamente o que você vê – diz a máscara – e tudo o que você teme por trás dela.” (Elias Canetti) 

 

“As cidades, como os sonhos, são construídas por desejos e medos, ainda que o fio condutor de seu discurso seja secreto, que as suas regras sejam absurdas, as suas perspectivas enganosas, e que todas as coisas escondam uma outra coisa". (Italo Calvino, "As cidades invisíveis") 

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